Você já parou pra pensar nos benefícios da lei da meia-entrada?
E nos malefícios?
Se até agora você só tinha parado pra pensar nos benefícios, vamos recapitular os fatos:
Quando a lei foi criada em 1996, o intuito era permitir aos estudantes o acesso à cultura por um preço compatível com a realidade da maioria destes: Alienado, rebelde sem causa e principalmente ................ sem grana.
Usando o clichê, era melhor que tivéssemos o jovem inserido na cultura que no tráfego, não é mesmo?..rs...
Mas se as invenções do Casseta & Planeta servem para acabar com os seus problemas, o caso da meia-entrada começava a piorar as coisas para todos, inclusive para os estudantes.
A lei passou por modificações em 2001 e depois foi adaptada em diversas regiões do país. Por se tratar de mais uma lei eleitoreira, não tenho a intenção de mencionar os políticos envolvidos, até porque não considero a aprovação da lei como algo grandioso, e sim como puro demérito.
A questão é muito simples.
Desprovido de inteligência seria a pessoa que pensasse que o empresariado iria subsidiar o desconto concedido ao estudante em prol do cumprimento da lei.
Boa parte destes cumpre a lei, porém, como qualquer gestor de um NEGÓCIO, a perspectiva é que o NEGÓCIO gere lucro.
Para cumprir a lei o empresário precisa criar uma fórmula onde o faturamento médio decorrente dos clientes seja suficiente para que o negócio possa caminhar para frente. Raciocínio este correto e inquestionável, até porque trata-se de um empregador, contribuinte e acima de tudo responsável em alavancar a economia interna do país.
Assim sendo, nada mais justo que DOBRAR ou até mesmo TRIPLICAR o valor que antes era cobrado igualitariamente para todos.
Desta forma, o ingresso que antes custava R$ 20,00 passou a custar R$ 40,00 e os estudantes puderam se beneficiar da meia entrada, pagando somente R$ 20,00
Como diria o camelô: Tá muito baratius!
Obs: Este camelô provavelmente tem parentesco com o Seu Creyson
Se você achou o calculo complicado, basta forçar um pouco a sua memória e notar que os cinemas, teatros e espetáculos de dança, música, dentre outros tiveram um aumento sigificativo de preço na última década.
Principalmente depois que a carteirinha de estudante passou a ser emitida por qualquer instituição de ensino reconhecida pelo MEC, ou não, como diria Caetano.
Não se trata, portanto, de um reajuste com base na inflação e sim na oferta indiscriminada de carteirinhas responsáveis pela sensível mudança no público alvo dos eventos.
Ao visitar um shopping e suas respectivas salas de cinema, podemos perceber claramente que o público jovem domina a cena. Certamente a porcentagem de jovens aumentou significativamente, tanto no cinema, quanto nos eventos de dança, shows, etc.
Hoje em dia, é muito facil conseguir uma carteirinha quando se é jovem, mesmo que você não seja um estudante.
Carteirinha de estudante virou carteirinha de jovem.
Todo jovem que se preze tem uma no bolso.
E nos malefícios?
Se até agora você só tinha parado pra pensar nos benefícios, vamos recapitular os fatos:
Quando a lei foi criada em 1996, o intuito era permitir aos estudantes o acesso à cultura por um preço compatível com a realidade da maioria destes: Alienado, rebelde sem causa e principalmente ................ sem grana.
Usando o clichê, era melhor que tivéssemos o jovem inserido na cultura que no tráfego, não é mesmo?..rs...
Mas se as invenções do Casseta & Planeta servem para acabar com os seus problemas, o caso da meia-entrada começava a piorar as coisas para todos, inclusive para os estudantes.
A lei passou por modificações em 2001 e depois foi adaptada em diversas regiões do país. Por se tratar de mais uma lei eleitoreira, não tenho a intenção de mencionar os políticos envolvidos, até porque não considero a aprovação da lei como algo grandioso, e sim como puro demérito.
A questão é muito simples.
Desprovido de inteligência seria a pessoa que pensasse que o empresariado iria subsidiar o desconto concedido ao estudante em prol do cumprimento da lei.
Boa parte destes cumpre a lei, porém, como qualquer gestor de um NEGÓCIO, a perspectiva é que o NEGÓCIO gere lucro.
Para cumprir a lei o empresário precisa criar uma fórmula onde o faturamento médio decorrente dos clientes seja suficiente para que o negócio possa caminhar para frente. Raciocínio este correto e inquestionável, até porque trata-se de um empregador, contribuinte e acima de tudo responsável em alavancar a economia interna do país.
Assim sendo, nada mais justo que DOBRAR ou até mesmo TRIPLICAR o valor que antes era cobrado igualitariamente para todos.
Desta forma, o ingresso que antes custava R$ 20,00 passou a custar R$ 40,00 e os estudantes puderam se beneficiar da meia entrada, pagando somente R$ 20,00
Como diria o camelô: Tá muito baratius!
Obs: Este camelô provavelmente tem parentesco com o Seu Creyson
Se você achou o calculo complicado, basta forçar um pouco a sua memória e notar que os cinemas, teatros e espetáculos de dança, música, dentre outros tiveram um aumento sigificativo de preço na última década.
Principalmente depois que a carteirinha de estudante passou a ser emitida por qualquer instituição de ensino reconhecida pelo MEC, ou não, como diria Caetano.
Não se trata, portanto, de um reajuste com base na inflação e sim na oferta indiscriminada de carteirinhas responsáveis pela sensível mudança no público alvo dos eventos.
Ao visitar um shopping e suas respectivas salas de cinema, podemos perceber claramente que o público jovem domina a cena. Certamente a porcentagem de jovens aumentou significativamente, tanto no cinema, quanto nos eventos de dança, shows, etc.
Hoje em dia, é muito facil conseguir uma carteirinha quando se é jovem, mesmo que você não seja um estudante.
Carteirinha de estudante virou carteirinha de jovem.
Todo jovem que se preze tem uma no bolso.
Cabem aos não-jovens, recorrer a formas ilícitas e flatulentas (isto vai dar merda!) de conseguir a tão famigerada carteirinha de estudante, ou até mesmo um comprovante de pagamento de escola/faculdade falso.
Considerando que boa parte dos não-jovens não recorre a estes meios, alguns deixam de frequentar estes estabelecimentos e por vezes o próprio estabelecimento cria formas de atrair este público.
Em casas de eventos, onde são apresentados espetáculos de dança, teatro, mágica e circo, o preço dos ingressos acaba com boa parte das possibilidades de um jovem participar da festa.
O valor das meias-entradas chega a ultrapassar a casa dos R$100,00, o que para um "jovem" é muito dinheiro.
Já os "não-jovens" são submetidos a verdadeiras orgias financeiras na hora de pagar o ingresso já que o preço é bem maior que o justificável para tal evento.
Atualmente, qualquer "showzinho meia-boca" não sai por menos de R$20,00 (meia-entrada) o que significa cobrar R$ 40,00 dos não-jovens apenas para entrar no recinto.
Os não-jovens, ao contrário de seus colegas mais novos, não se contentam apenas em entrar no recinto. Eles consomem, eles levam os filhos, eles geram receita extra para o local.
A pipoca, os chocolates, o refrigerante e as demais guloseimas do cinema não precisariam ser tão caras. Os preços são um verdadeiro estupro, e na hora de pagar não é só o bolso que doi.
Tão bom seria se o "showzinho meia-boca", custasse R$ 25,00. Assim, enquanto os jovens se contentassem apenas em estar no recinto, os não-jovens compensariam em forma de consumo extra.
Acabariamos com a festa das carteirinhas, com a cobrança surreal dos ingressos e aumentariamos a demanda por parte do publico que não é jovem.
Desencadeando, com isso, os seguintes "fenômenos da natureza":
Considerando que boa parte dos não-jovens não recorre a estes meios, alguns deixam de frequentar estes estabelecimentos e por vezes o próprio estabelecimento cria formas de atrair este público.
Em casas de eventos, onde são apresentados espetáculos de dança, teatro, mágica e circo, o preço dos ingressos acaba com boa parte das possibilidades de um jovem participar da festa.
O valor das meias-entradas chega a ultrapassar a casa dos R$100,00, o que para um "jovem" é muito dinheiro.
Já os "não-jovens" são submetidos a verdadeiras orgias financeiras na hora de pagar o ingresso já que o preço é bem maior que o justificável para tal evento.
Atualmente, qualquer "showzinho meia-boca" não sai por menos de R$20,00 (meia-entrada) o que significa cobrar R$ 40,00 dos não-jovens apenas para entrar no recinto.
Os não-jovens, ao contrário de seus colegas mais novos, não se contentam apenas em entrar no recinto. Eles consomem, eles levam os filhos, eles geram receita extra para o local.
A pipoca, os chocolates, o refrigerante e as demais guloseimas do cinema não precisariam ser tão caras. Os preços são um verdadeiro estupro, e na hora de pagar não é só o bolso que doi.
Tão bom seria se o "showzinho meia-boca", custasse R$ 25,00. Assim, enquanto os jovens se contentassem apenas em estar no recinto, os não-jovens compensariam em forma de consumo extra.
Acabariamos com a festa das carteirinhas, com a cobrança surreal dos ingressos e aumentariamos a demanda por parte do publico que não é jovem.
Desencadeando, com isso, os seguintes "fenômenos da natureza":
- Os Diretórios Acadêmicos (DA's) seriam forçados a ocupar o seu devido lugar, que não é o de fazer carteirinha de estudante e promover calouradas com o dinheiro
- Os cinemas praticariam um preço compatível com a realidade, hora para não sofrer o boicote por parte dos jovens, hora para não perder a demanda gerada pelo público mais velho e mais lucrativo.
- Os shows ficariam mais baratos já que R$ 80,00 (exemplo) para ver um artista nacional que visita a cidade mais de uma vez ao ano, poderia desencorajar o público e gerar um prejuizo considerável para os organizadores do evento.
- Equilbrio na cobrança dos eventos culturais aos quais a incidência de jovens é pequena, porém pesa no faturamento global, como no caso das peças literárias, companhias de dança, orquestras, etc.
Ass: Um ex-jovem, atualmente não-jovem
Fala Christian! Sabia que eu penso a mesmo coisa? É isso aí, carteirinha de estudante não resolve nada, é uma das piores leis engana-trouxa.
ResponderExcluirHoje em alguns cinemas pagam "meia-entrada" os estudantes, clientes TIM, clientes Estado de Minas, maior de 60 anos e quem levar um 'filho' estudante. É mole? Ou seja, quem paga ingresso cheio? Um infeliz!!
Só os infelizes pagam ingresso cheio e aí o cinema ainda ganha 2 vezes em cima dele.
Abraço!
Vital